Hoje encontrei um rapaz que conheci num grupo católico denominado "Jovens Rebeldes". Na altura fui convidado pela "líder" local para participar num encontro onde o tema seria ecumenismo (já lá vão uns anos largos). Aceitei o convite com a condição de poder dar "o meu testemunho" ou seja contar como encontrei a Cristo. Uma vez que a condição foi aceite, lá fui eu, acompanhado por outros jovens da Igreja. Falei de ecumenismo durante dois minutos e demorei cinco a contar como é que, de religioso me tornei seguidor de Jesus Cristo.
Bem, mas isso é passado.
O tal rapaz que encontrei e que me reconheceu de imediato, apesar de (como ele disse) "o meu penteado ter mudado radicalmente", veio de imediato com a questão "religiosa". Perguntou-me o que era feito da igreja que eu frequentava. Fiquei furioso, mas disfarcei perguntando-lhe se ainda morava em Leça da Palmeira; ele disse que não e, orgulhoso, afirmou: "Continuo a pertencer à igreja verdadeira (ele queria dizer a católica) mas agora moro em Gaia. Casei sou catequista (juntamente com a minha mulher) e TEMOS A VISÃO DE ATRAIR PARA A IGREJA VERDADEIRA OS "IRMÃOS AFASTADOS"; com um sorriso patético no rosto ainda acrescentou: "ainda bem que te encontro..."
Passei-me
Disse-lhe: "Meu caro, a igreja que eu frequentava continuo a frequentar; está bem e recomenda-se. Eu não sou teu irmão afastado porque nem sequer sou teu irmão. Para que fosses meu irmão precisavas de ter nascido de novo e não seres apenas um religioso tão orgulhoso quanto ignorante".
Depois foi um fartote; eu a falar-lhe da história da igreja e daquilo que a Bíblia tem da dizer sobre ela e ele a insistir que eu precisava de regressar á "igreja mãe".
Como é possível?
Cheguei à conclusão que, para este peditório, já não tenha pachorra.
terça-feira, novembro 24, 2009
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4 comentários:
Calma... calma...
Eheheheheh
Deveria ter ficado contente. É dever de todo o católico consciente tentar reconduzir à igreja mãe os desviados. Lembre-se que quando as igrejas protestantes surjiram já a igrejá católica existia, porque é a igreja de sempre.
É preciso mesmo calma, Jorge. Abraço
Ao anónimo responderei em novo post, dada a extensão da resposta.
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