terça-feira, março 31, 2009

Nariz do Mundo

No passado Sábado alguns familiares levaram-me até um lugar que, embora esteja situado na zona em que nasci, não conhecia. Chama-se Nariz do Mundo e fica na zona de Basto.
Disseram-me que ia-mos comer a uma casa onde se paga determinada verba (no caso 17 euros e meio) e se come e bebe o que se quiser sem nada mais a pagar.
Como sou um bom garfo, confesso, deixei-me tentar. E lá fomos, numa viagem que parecia interminável, com a minha mulher mais do que enjoada, até ao Nariz do Mundo. No local um restaurante (que mais parecia uma tasca em ponto grande) a abarrotar de gente. A nossa mesa, reservada com dois meses de antecedência, era tosca a condizer com os bancos. Um vinho verde tinto (e maduro para os mais urbanos) acompanhou um lauto cozido (nada faltando nem sequer a fartura) a que se seguiu chanfana (cabra velha) e costeletas de vitela barrosã na brasa.
À sobremesa rabanadas de mel e bolo de mel, sendo que o sabor e cheiro do produto do trabalho das abelhas estava à vista e ao olfacto.
Já há muito que não comia comida tão gostosa e cheirosa. Lembrei-me por isso que, em lugar do lugarejo se chamar Nariz do Mundo se deveria chamar "Narizes no Mundo".

P.S. A foto foi tirada em Nariz do Mundo

9 comentários:

Vilma disse...

E são só os narigudos que podem ir aí?
heheheheheheheheheh

Mas que o repasto me abriu o apetite...abriu! E sem cheirar!:D

José Carlos disse...

Vilma, é mais importante o tamanho do olfacto que o do nariz.

Jorge Oliveira disse...

Ah seu grande lambão...
Eheheh
Abriste-me (ainda mais) o apetite.

José Carlos disse...

No teu comentário chamou-me à atenção a frase "ainda mais".
Eheheh

Anónimo disse...

...e depois eu é que como muito...narizes há muitos...mas repastos assim...estou eu a sentir um dos pecados mortais...não não é a gula...é a inbeja...ou a inmaia, eh eh eh felizardo.até quinta...

antonio oliveira disse...

...o anonimo sou eu...ate quinta...

José Carlos disse...

Mas, António, há certas pessoas que podem comer que não passam a ocupar mais espaço.
Eheheh

arrevezado disse...

Caro José Carlos, eu que no fundo sou um campónio disfarçado de cidadão da urbe, de vez em quando também preciso de uma injecção desses cheiros e sabores que me evocam a infância... e pelos vistos também partilho a bênção de não crescer para os lados.
Hoje ficámo-nos por um arroz de tamboril feito cá em casa, o que também não é coisa de se deitar fora.

José Carlos disse...

Então, arrevezado, e o convitezito para o arroz de tamboril (um dos meus pratos predilectos) onde está?
Abraço