No passado Sábado alguns familiares levaram-me até um lugar que, embora esteja situado na zona em que nasci, não conhecia. Chama-se Nariz do Mundo e fica na zona de Basto.
Disseram-me que ia-mos comer a uma casa onde se paga determinada verba (no caso 17 euros e meio) e se come e bebe o que se quiser sem nada mais a pagar.
Como sou um bom garfo, confesso, deixei-me tentar. E lá fomos, numa viagem que parecia interminável, com a minha mulher mais do que enjoada, até ao Nariz do Mundo. No local um restaurante (que mais parecia uma tasca em ponto grande) a abarrotar de gente. A nossa mesa, reservada com dois meses de antecedência, era tosca a condizer com os bancos. Um vinho verde tinto (e maduro para os mais urbanos) acompanhou um lauto cozido (nada faltando nem sequer a fartura) a que se seguiu chanfana (cabra velha) e costeletas de vitela barrosã na brasa.
À sobremesa rabanadas de mel e bolo de mel, sendo que o sabor e cheiro do produto do trabalho das abelhas estava à vista e ao olfacto.
Já há muito que não comia comida tão gostosa e cheirosa. Lembrei-me por isso que, em lugar do lugarejo se chamar Nariz do Mundo se deveria chamar "Narizes no Mundo".
P.S. A foto foi tirada em Nariz do Mundo
terça-feira, março 31, 2009
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9 comentários:
E são só os narigudos que podem ir aí?
heheheheheheheheheh
Mas que o repasto me abriu o apetite...abriu! E sem cheirar!:D
Vilma, é mais importante o tamanho do olfacto que o do nariz.
Ah seu grande lambão...
Eheheh
Abriste-me (ainda mais) o apetite.
No teu comentário chamou-me à atenção a frase "ainda mais".
Eheheh
...e depois eu é que como muito...narizes há muitos...mas repastos assim...estou eu a sentir um dos pecados mortais...não não é a gula...é a inbeja...ou a inmaia, eh eh eh felizardo.até quinta...
...o anonimo sou eu...ate quinta...
Mas, António, há certas pessoas que podem comer que não passam a ocupar mais espaço.
Eheheh
Caro José Carlos, eu que no fundo sou um campónio disfarçado de cidadão da urbe, de vez em quando também preciso de uma injecção desses cheiros e sabores que me evocam a infância... e pelos vistos também partilho a bênção de não crescer para os lados.
Hoje ficámo-nos por um arroz de tamboril feito cá em casa, o que também não é coisa de se deitar fora.
Então, arrevezado, e o convitezito para o arroz de tamboril (um dos meus pratos predilectos) onde está?
Abraço
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