terça-feira, março 03, 2009

Crianças...

Assisti, num destes dias, a uma cena que me fez pensar na minha relação com Deus. Um casal passeava com os seus filhos (dois rapazes, talvez gémeos) num parque onde costumo dar umas caminhadas. De repente um deles caiu da bicicleta e desatou numa choradeira medonha. A mãe dizia-lhe: "Eu não te disse que ainda não podias andar sozinho? olha como o teu irmão vai bem com a ajuda do papá". Entendi de imediato o que se passou. Aquele miúdo pensou, de repente, que já dominava perfeitamente a bicicleta e que não precisava de qualquer ajuda e, como estava enganado, a queda não tardou. O problema é que, embora fosse ele que tivesse errado, manifestava-se como que se o erro tivesse sido dos outros.
Quantas vezes é isso que se passa no nosso relacionamento com Deus. Expulsamo-lo do trono de nossos vidas e colocamos lá o nosso ego; os resultados nunca poderão ser agradáveis e, como o miúdo choroso, ainda somos capazes de perguntar a Deus: "Porque permites que isto me aconteça?"
Voltando ao rapaz da nossa história, a mãe, aparentando estar zangada, levava a bicicleta e dizia: "Hoje não voltas a andar de bicicleta..." mas após ter dado uma caminhada voltei a passar por eles e o rapaz já pedalava de novo mas agora amparado pela mãe.
O perdão dos pais é, quase sempre, uma certeza. O perdão de Deus é sempre uma certeza.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois...eu em pequenita também tive sempre a mania que sabia fazer as coisas sózinha. As fotos comprovam bem como isso raramente correu bem, ou não tivesse eu sempre os joelhos esfolados, das quedas:)
Agradeço muito a Deus os pais que me deu para me educarem! Sei que o que sou hoje, devo tudo a ti e à mãe.Obrigada pelo amor, pelo carinho, pelas palmadas, pelos ensinamentos, pela alegria, pela dedicação e pelo vosso perdão. E hoje, este meu comentário é especialmente dedicado a uma mulher fantástica a quem amo e admiro muito e que está hoje de parabéns!!
Um beijinho, mãe. É muito bom ser tua filha.

Anónimo disse...

Eu não era tão traquina como a minha prima, mas que de vez em quando chegava a sangrar a casa, ai isso chegava.

Parabéns Tia. Bjinhos

Abraço