quarta-feira, janeiro 14, 2009

Apoiado

O Cardeal Patriarca de Lisboa aconselhou as jovens portuguesas a pensarem muito bem antes de casarem com um muçulmano.
O clérigo da igreja católica baseia as suas afirmações naquilo que conhece sobre a realidade das mulheres em países dominados pelo Islão.
Eu não vejo porque é que as declarações do Cardeal devam ser polémicas. O que defendem os muçulmanos sobre a possibilidade de jovens muçulmanas casarem com europeus?
Isso não perturba as mentes pensantes deste país?
Senhor Cardeal discordo de si em muitas questões (nomeadamente quanto à necessidade da existência de um cargo como o seu) mas, quanto ao que disse, apoiado.

9 comentários:

Anónimo disse...

Concordo com as palavras do Sr Cardeal, mas informo que o mesmo se referia apenas à versão mais fundamentalista do Islão em que a prática religiosa é fortemente moldada por práticas tradicionais extremamente arraigadas. Convém também acrescentar que nestes países de prática fundamentalista, o baixo QI de certos líderes não tem ajudado rigorosamente em nada...

O estatuto na mulher segundo o Corão, não é grande coisa mas também não é assim tão mau... (http://en.wikipedia.org/wiki/Women_in_Islam)

Lembremo-nos no entanto que em países de maioria islâmica mais liberais, as coisas são bem diferentes. Um terço (!) do parlamento egípcio é constituído por mulheres. É até vulgar as mulheres terem cargos de chefia de Estado nestes países, coisa que no ocidente ainda está para acontecer... Cito alguns exemplos:

Benazir Bhutto - Primeira Ministra do Paquistão
Mame Madior Boye - Primeira Ministra do Senegal
Tansu Çiller - Primeira Ministra da Turquia
Kaqusha Jashari - Líder política do Kosovo
Megawati Sukarnoputri - Presidente da Indonesia
Khaleda Zia e Sheikh Hasina - Primeiras Ministras do Bangladesh

José Carlos disse...

Estamnos de acordo, não se pode generalizar e acho que o prelado também não o quiz fazer. Certamente ele (e nós) conhece muitos casos em que as raparigas europeias se casaram com muçulmanos que, enquanto namoravam eram uma coisa e após o casamento se transformaram radicalmente. Até porque há todo o peso cultural (o que pensam a família e os amigos)
ainda há dias via isso num documentário televisivo sobre o assunto.
Continuo a pensar que o Sr. Cardeal fez bem em dar o alerta.

Anónimo disse...

O articulista, está visto, não gosta dos muçulmanos e esquece-se que também os judeus (a quem tanto defende) não têm as mulheres em grande conta. De resto até no Ocidente ouvimos de homem que maltratam as mulheres. Que me diz a isto?

José Carlos disse...

O escurinho refere-se aos judeus de que época? talvez os do tempo de Moisés. Mas amigo houve evolução. Golda Meir (uma mulher) já chefiou o governo Israelita e a actual ministra dos negócios estrangeiros está na calha para voltara a liderá-lo. Já viu como se vestem as mulheres israelitas? e sabe o que diz a constituição de Israel àcerca dos direitos das mulheres?. Meu caro não há comparação possível.
Quanto aos casos de violência sobre as mulheres no Ocidente infelizmente é verdade mas, convenhamos, apesar de condenáveis são uma gota no oceano.
Já agora, eu separa sempre os seres humanos das suas atitudes. Não condeno os primeiros mas condeno as segundas, quando estão erradas. Aprendi isso com Deus.
Volte sempre

Anónimo disse...

Para mim é importante respeitarem-se as culturas dos vários povos e esperar que sejam esses povos a avançar com as mudanças (evoluções) culturais. O Ocidente não tem o direito de impor aos árabes formas de actuar e muito menostem o direito de se imiscuir nos assuntos internos dos vários países mulçumanos.

José Carlos disse...

Respeito o seu ponto de vista mas não concordo. Se o levásssemos à risca isso significaria não termos qualquer intervenção ao nível da defesa dos direitos humanos.
Quanto às mudanças lideradas pelo povo nos países muçulmanos pensemos, por exemplo, no Irão. Acha que alguma vez o regime iraniano vai dar liberdade ao povo para alterar as coisas?
Até porque os Aiatolas la estão a zelar pela sua vidinha. É esta (e não qualquer outra) situação que lhes interessa. Têm o povo sob domínio enquanto eles vão vivendo à grande.
É só ler (e ver comentários) sobre o assunto.
Abraço

José Carlos disse...

Recomendo vivamente a leitura da revista Sábado, desta semana.

CrisR disse...

Se o problema fossem só os muçulmanos...e as raparigas cristãsque se casam apenas com ateus? Falo por experiencia...pode também ser traumatizante.

José Carlos disse...

Já diz o nosso povo: "Antes que cases vê o que fazes"