Esperei que a noite chegasse e, pensando eu que elas já estariam todas lá dentro, peguei uma pedra pontiaguda e cravei-a na abertura, esperando ter encerrado para sempre os malfadados insectos.
Na manhã seguinte, bem cedo, dirigi-me ao "local do crime" na esperança de ver os meus esforços coroados de êxito. Que nada...
As malandras já estavam a trabalhar numa entrada alternativa capaz de libertar as que tinham sido feitas prisioneiras. Fico na dúvida se as vespas socorristas teriam dormido fora do vespeiro e por isso, ao regressarem na manhã seguinte, se defrontaram com a situação ou se, pertencentes a outro vespeiro vizinho, foram alertadas pelos "telemóveis" das prisioneiras para a trágica situação.
Seja como for, fica-me a lição de tenacidade e inter-ajuda das vespas. Não foi preciso muito tempo para que a nova abertura estivesse funcionável e, dessa forma, todas as vespas libertadas. Para aquelas vespas nem uma pedra pontiaguda serviu de obstáculo.
Que os cristãos, em matéria de tenacidade e auto-ajuda, aprendam com as vespas.
5 comentários:
Gostei da história das vespas. Fez-me lembrar a minha inquietação, à hora do almoço, em que tive de matar algumas com o meu filho para podermos comer em paz! Viver no campo tem as suas vantagens e eu prefiro as vespas no campo à tranquilidade da cidade!
Estamos de acordo lavrador. Grande abraço.
Ai...
eu é que estou cá com uma vespa!
já regressei ao trabalho hoje!as férias já la vão!
beijocas
A "vespa" de algumas pessoas já se sentem há vários dias...
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