segunda-feira, maio 05, 2008

Unir religiões?

António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, anunciou que vai disponibilizar um terreno para dar aos crentes budistas da capital, para que eles possam construir um templo. Uma iniciativa que o autarca promete alargar a outras religiões minoritárias desde que (há sempre um desde que) essas religiões cooperem entre si e abandonem fundamentalismos.
Pus-me a pensar... será que o laico autarca de Lisboa vai considerar "fundamentalismos" a defesa de algumas verdades fundamentais como: Jesus é o único caminho para o Céu, a única luz, verdade e vida; crer nele significa ser salvo e não crer significa ser condenado; a Bíblia é a única regra de fé e conduta, etc. etc.?
Suspeito que sim.
Regra geral, este tipo de pessoas (embora bem intencionadas), olham para a religião como um mal necessário e são até capazes de colocar no mesmo saco religiões e grupos de verdadeiros crentes em Jesus Cristo.
Imaginem uma igreja, verdadeiramente evangélica, a aceitar essa oferta do presidente da Câmara de Lisboa e depois a ter de respeitar certas regras: "Não digam que Jesus é o único caminho, doutra sorte afrontam os muçulmanos, ou os católicos. Não digam que Deus é real porque isso pode indispor os budistas. Participem nas cerimónias religiosas dos outros e permitam que eles cooperem nas vossas..."
Cada vez mais os políticos vão entender que as igrejas são úteis se realizarem obras sociais (pese embora a importância que isso tem) e desde que, em termos de convicções espirituais, defendam nada.

2 comentários:

Viviana disse...

Boa tarde, estimado Irmão Pastor José Carlos,

Não tinha ainda conhecimento dessa notícia.

Parece-me que o Pastor está a ver o assunto duma forma correta.

"Estas pessoas" nunca dão ponto sem nó.

Quase sempre estas "ofertas" tão generosas... "trazem água no bico."



O melhor mesmo, é continuarmos como até agora,tentando com a ajuda do Senhor e dos irmãos, resolver as nossas dificuldades de instalações. Mas que, o Santo e puro Evangelho de Cristo, seja anunciado corajosamente e livremente.

Sem devermos obediência a nenhum político nem a ninguem , a não ser o nosso Deus.

fique bem, fique com o Altíssimo

viviana

José Carlos disse...

É verdade irmã Viviana. Temos que ter cuidado com "maus negócios".
Saudações fraternais.