quinta-feira, maio 08, 2008

Delinquência

A minha mulher foi, esta manhã, vítima de tentativa de assalto. Em plena avenida da Républica, em Matosinhos, pouco faltava para as 9 da manhã, dois delinquentes abordaram-na, pressionando-a a entregar tudo o que tinha na bolsa. Ela ignorou o que lhe estavam a pedir e continuou a caminhar mas, graças a Deus, os carros que circulavam de repente pararam (A minha mulher não sabe se por causa do semáforo ou porque alguns se tenham apercebido do que lhe estava a acontecer) e os delinquentes (que exibiam auto-colantes da queima das fitas) puseram-se em fuga.
O susto foi grande mas, felizmente, não passou disso.
Pus-me a pensar no que teria feito se estivesse por perto e, suspeito, tomaria uma atitude pouco cristã. É que me irrita que alguém, não importa quem nem porquê, se ache no direito de agredir pessoas para as roubar.
A ideia de que, coitadinhos, são pessoas que estão a passar por grandes necessidades, a crise afecta sobretudo os mais pobres, alguns são "doentes" porque dependem da droga, etc, etc, não me consegue comover.
Eu gosto de ajudar, voluntáriamente, os que têm necessidade mas, por favor, não me peçam que seja compreensivo para com aqueles que me querem obrigar (com uma arma apontada) a ajudar.
Sou cristão, sim, mas não a esse ponto. Lamento.
E a polícia onde estava?

2 comentários:

Jorge Oliveira disse...

É cultura da violência latente e crescente da nossa sociedade.

José Carlos disse...

Infelizmente. Cada vez apetece menos estar por aqui.
Abraço