Os dirigentes comunistas não têm dúvidas. Sendo que a esquerda tem, no Parlamento, maioria suficiente para alterar a actual lei do aborto, não se devia avançar para um novo referendo.
Já Odete Santos tinha defendido que fosse o actual Parlamento a resolver a questão, agora o secretário geral do PCP alinha pelas mesmas ideias sugerindo que, não alterar esta lei com base na maioria existente no Parlamento é, por assim dizer, abandonar uma situação segura em troca de uma insegura.
Confesso que, por vezes, me custa a entender alguns políticos de esquerda. Por um lado têm a boca sempre cheia com a frase "Dar a palavra ao povo", por outro, em certas alturas, isso parece que os assusta.
segunda-feira, abril 04, 2005
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