terça-feira, dezembro 22, 2009

Inverno demográfico

Todos sabemos que em Portugal, como de resto acontece com a generalidade dos países europeus, há cada vez mais idosos e cada vez menos crianças. É uma situação que preocupa os políticos (sobretudo os que estão atentos) e já originou algumas tímidas medidas por parte do Governo.
Quem parece muito preocupado é o Presidente da República que, pela segunda vez consecutiva, chamou a atenção do país para as graves consequências de tal realidade. Lembro aqui uma frase de Cavaco Silva: "Sem crianças nenhum país tem futuro".
Este debate ganha ainda mais interesse quando, por um lado, o Governo aprovou (com a quase certeza de passagem no Parlamento) o casamento entre indivíduos do mesmo sexo e por outro se olha, cada vez com mais esperança, para a fecundação in vitro.
Posso imaginar o futuro a médio prazo. Já que há cada vez menos pais heterossexuais dispostos a correrem o “risco” de procriar. Já que há cada vez mais simpatia pelos casais homossexuais (a questão das adopções nem são um problema com tanta falta de crianças) e já que os governos se preocupam, cada vez mais, com a falta de crescimento demográfico (preocupam-se sobretudo com os fundos da Segurança Social) não me custa imaginar que um dia vamos ter crianças, oriundas de fecundação in vitro e barrigas de aluguer que ficarão a cargo (em matéria de educação e não só) do Estado, sem pais, sem lar...
Imaginam a sociedade daí resultante? As coisas, hoje em dia, já são como são (nada agradáveis) podem imaginar como seriam então?
Eu penso que, felizmente, Jesus virá antes disso, impedindo que esse futuro se verifique.

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