segunda-feira, julho 21, 2008

Ainda há quem...

Às vezes duvido da visão daqueles que se declaram não cegos. Interrogo-me mesmo se, de facto, vêem. É que, ao olhar para a beleza e perfeição da criação, não consigo perceber como é possível duvidar da existência do Criador.
Apesar da criação, que todos os que vêem podem contemplar, ainda há quem diga que tudo isso se poderá dever a uma explosão.
É como se disséssemos que o a obra "Os Lusíadas" tivesse surgido, não porque o Camões a escreveu, não porque alguém tenha inventado o papel, a escrita, a tinta e a imprensa, mas porque (pasme-se) uma explosão numa tipografia a originou.
Mas quando penso melhor, nem sei porque a cegueira de tantos me confunde. Já no tempo dos Fariseus e Saduceus (seitas religiosas judaicas existentes há cerca de dois mil e oito anos) Jesus lhes chamava cegos, apesar deles acharem que viam.
O nosso povo, entretanto, diz que "O pior cego é aquele que não quer ver..."

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto faz-me sempre lembrar o célebre "Teorema da Macacada Infinita", a tal história que envolvia macacos, máquinas de escrever e as obras completas de Shakespeare(Procurem 'Infinite Monkey Theorem' na Wikipedia).

Compreender o fenómeno da Criação não é para todos não senhor, é demasiado... simples! (e que saudades que eu tenho do Dário).

José Carlos disse...

O Dário também é "cego". É daqueles que preferem ganhar um argumento mesmo que isso signifique perder a verdade da questão...
Ainda há quem... seja assim!