Na reportagem da Sic, um profissional de saúde lembrava, a propósito, que não se pode pensar que os nossos maus momentos (de tristeza, angústia, depressão) se resolvem recorrendo a uma pastilha.
Claro, até porque não há pastilha (ou pastilhas) no mundo que possa preencher aquela sensação de vazio com que todo o ser humano nasce.
A Bíblia diz que o vazio, nos seres humanos, possui o tamanho de Deus. Só mesmo Ele o pode preencher de forma plena.
O resto são meros placebos.
24 comentários:
E além disso o tratamento da depressão é um poderoso negócio e com resultados duvidosos.
O que resulta mesmo é lançar toda a nossa ansiedade em Deus. Ele cuida! (1 Pedro 5:7)
Abraço
É verdade jo, mas 40 milhões de pessoas, em todo o mundo, continuam a depositar a sua confiança no Prozac. Não admira a quantidade de suicídios.
Boa analogia!
O Prozac é um medicamento activo, tal como muitos outros. Têm um composto que actua em determinadas zonas cerebrais.
Os placebos são usados para verificar se o doente necessita mesmo de um composto activo ou não. Porque serão mais caros e terão sempre alguns efeitos secundários.
O lítio é um bom composto para a função cerebral dos depressivos.
A paz com Deus e a paz de Deus é o melhor remédio para manter a depressão afastada.
Sim sim... Tou a falar de medicamentos e o seu efeito comprovado. Não estou a fazer referência a crenças. Claro que as crenças ajudam, mas porquê? A resposta está nas interacções cerebrais que isso provoca. A dopamina, a epinefrina e outros neurotransmissores libertados por essas crenças, ou por desporto provocam melhorias.
As palermices que se dizem, pelos vistos, é que não ajudam nada...
Paciência.
Que palermices é que se dizem?
Tenho um artogo que refere que consumir uma colher de açucar tem um efeito semelhante à Gingko Biloba. E tenho outro que faz referência ao lítio no tratamento de depressivos, maniaco-depressivos e bipolares.
Palermices, para mim, são as afirmações que mostram que tudo é comprovado exceto as crenças. Admite-se que elas possam ter algum benefício mas são sempre relegadas para os "coitadinhos" que nada mais entendem.
É a isto que chamo PALERMICE.
Então achas qeu as neurociências e a farmacologia é treta. WOW! O que acabaste de insinuar, é muito forte. Se conseguires provar isso vais ganhar o Nobel.
Quem é que disse isso? Eu acho que, quanto ao que escrevo, tu não lês, trelês...
O que não creio, ao contrário de ti, é que a neurociência e a farmacologia sejam "deuses".
Têm o seu lugar mas apenas isso.
Eu tenho lido bastante sobre os avanços da neurociência, e sei que pode explicar a depressão. Os novos medicamentos, a terapia hormonal e a terapia genética ajudam uma pessoa. Acreditas nisto?
A religião ajuda uma pessoa, tb. Porque "mexe" com a complexa rede hormonal.
Como sabes a questão da depressão suscita diversas opiniões, mesmo entre as pessoas ligadas à ciência.
A última ideia que surgiu é que são determinados genes que decidem quem vai ser feliz ou não.
Pessoalmente não creio nisso.
A felicidade, e aquilo que lhe pode dar origem, está retratado no sermãos conhecido como o sermão do monte.
Aí Jesus deu as beatitudes (ou bem-aventuranças)que começam assim: "Mais que feliz será aquele que...."
De facto, há ainda muita coisa na ciência que não é certa, e outras coisas que são especulativas.
O que acontece é que, de início, surga a teoria, arcaica e simples, esta facilmente sofre alterações. Há medida que cresce e se torna complexa vai se tornando mais forte e, claro, mais difícil alterá-la porque os erros são menores.
Uma teoria pode ter reversões mas isso é raro, é como naquela analogia de um rio a descer a mintanha, a água pode voltar para trás devido a um obstáculo, mas isso é raro. O facto de uma teoria dar um passo a trás não quer dizer que ela esteja errada ou que deixemos de confiar nela, simplesmente encontrou um caminho que leva a algum lado, noutra direcção.
O que acontece quase sempre é que a teoria tem erros e vai sendo refinada, logo vai tendo erros mais pequenos e mais difíceis de refinar. Não digo que não possa haver uma reversão e substituir uma parte considerável da teoria por algo novo descoberto que facilita a compreensão, ou que facilita a resolução dos erros da teoria.
Algo desse género aconteceu na física há uns anos: Em relação a um determinado problema, os físicos não conseguiam lidar com o problema levantado pelos cálculos complicados. Surgiu uma solução, juntar duas áreas que nunca tinham sido juntas: física de partículas e física de campos. Esta junção deu resultado e ultrapassaram os problemas. A física ficou mais forte, mas não é perfeita, tem pequenos erros, que poderão ser satisfeitos (nunca se sabe) por uma reversão.
Já houve uma hipótese de que a nossa compreensão do universo 4D era apenas ilusão, que todos éramos a 3D (tou a contar com o tempo, ou seja, que todos éramos 2D), como sombras. Nunca se sabe. São, nesta altura, hipóteses fortes mas também têm de resistir a contraprovas fortes.
Ó Dário, escrever posts destes põe-te a dopamina e a epinefrina no máximo não põe?
Para quê religião quando temos conv.. hum ciência!
Exacto!
Coisas reais, que acontecem, sabes?
Mesmo que não sejam reais e que não aconteçam desde que alguém "científico" diga que sim...
Não é Dário?
Errado. Isso é o que acontece com alguns religiosos. Contam-se estórias fantásticas, e impossíveis, mas só por fazerem referência à existência de Deus são aceites sem questionar. Como aquela estória de um astronauta ter ouvido vozes de anjos no espaço. Ou de terem calculando a falta de um dia no universo.
Felizmente alguém sensato disse "eu inventei esta estória..."
Sempre as mesmas ESTÓRIAS. Sempre os mesmos argumentos. Ò Dário já enjoa...
Claro que me enjoa ouvir sempre essas estórias inventadas por passoas que queres provar deus à força. É necessário isso? NÃO.
Não é preciso inventar estórias malucas para provar que deus existe
Estas histórias malucas só tu (e os teus idolos da ciência)as conheces. Não vale a pena insistires na mesma tecla. Já sei o que a casa gasta e não vou por aí.
Deus não precisa ser provado. A criação é suficiente. Para mim. Se para ti não é lamento.
Agora basta.
Essas estórias ouvi eu de vários cristãos! Eu concvivi com muitos e sei do que escrevo.
Que pena que, desses cristãos com quem conviveste, apenas tenhas aprendido essas estórias...
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