terça-feira, fevereiro 26, 2008

Placebos

Soube-se hoje que o mais conhecido atidepressivo do mundo, o Prozac, afinal pode não exercer sobre o paciente efeito mais eficaz do que um simples placebo (por exemplo um comprimido de açucar).
Na reportagem da Sic, um profissional de saúde lembrava, a propósito, que não se pode pensar que os nossos maus momentos (de tristeza, angústia, depressão) se resolvem recorrendo a uma pastilha.
Claro, até porque não há pastilha (ou pastilhas) no mundo que possa preencher aquela sensação de vazio com que todo o ser humano nasce.
A Bíblia diz que o vazio, nos seres humanos, possui o tamanho de Deus. Só mesmo Ele o pode preencher de forma plena.
O resto são meros placebos.

24 comentários:

Jorge Oliveira disse...

E além disso o tratamento da depressão é um poderoso negócio e com resultados duvidosos.
O que resulta mesmo é lançar toda a nossa ansiedade em Deus. Ele cuida! (1 Pedro 5:7)

Abraço

José Carlos disse...

É verdade jo, mas 40 milhões de pessoas, em todo o mundo, continuam a depositar a sua confiança no Prozac. Não admira a quantidade de suicídios.

Vilma disse...

Boa analogia!

Dário Cardina Codinha disse...

O Prozac é um medicamento activo, tal como muitos outros. Têm um composto que actua em determinadas zonas cerebrais.
Os placebos são usados para verificar se o doente necessita mesmo de um composto activo ou não. Porque serão mais caros e terão sempre alguns efeitos secundários.
O lítio é um bom composto para a função cerebral dos depressivos.

José Carlos disse...

A paz com Deus e a paz de Deus é o melhor remédio para manter a depressão afastada.

Dário Cardina Codinha disse...

Sim sim... Tou a falar de medicamentos e o seu efeito comprovado. Não estou a fazer referência a crenças. Claro que as crenças ajudam, mas porquê? A resposta está nas interacções cerebrais que isso provoca. A dopamina, a epinefrina e outros neurotransmissores libertados por essas crenças, ou por desporto provocam melhorias.

José Carlos disse...

As palermices que se dizem, pelos vistos, é que não ajudam nada...
Paciência.

Dário Cardina Codinha disse...

Que palermices é que se dizem?
Tenho um artogo que refere que consumir uma colher de açucar tem um efeito semelhante à Gingko Biloba. E tenho outro que faz referência ao lítio no tratamento de depressivos, maniaco-depressivos e bipolares.

José Carlos disse...

Palermices, para mim, são as afirmações que mostram que tudo é comprovado exceto as crenças. Admite-se que elas possam ter algum benefício mas são sempre relegadas para os "coitadinhos" que nada mais entendem.
É a isto que chamo PALERMICE.

Dário Cardina Codinha disse...

Então achas qeu as neurociências e a farmacologia é treta. WOW! O que acabaste de insinuar, é muito forte. Se conseguires provar isso vais ganhar o Nobel.

José Carlos disse...

Quem é que disse isso? Eu acho que, quanto ao que escrevo, tu não lês, trelês...
O que não creio, ao contrário de ti, é que a neurociência e a farmacologia sejam "deuses".
Têm o seu lugar mas apenas isso.

Dário Cardina Codinha disse...

Eu tenho lido bastante sobre os avanços da neurociência, e sei que pode explicar a depressão. Os novos medicamentos, a terapia hormonal e a terapia genética ajudam uma pessoa. Acreditas nisto?
A religião ajuda uma pessoa, tb. Porque "mexe" com a complexa rede hormonal.

José Carlos disse...

Como sabes a questão da depressão suscita diversas opiniões, mesmo entre as pessoas ligadas à ciência.
A última ideia que surgiu é que são determinados genes que decidem quem vai ser feliz ou não.
Pessoalmente não creio nisso.
A felicidade, e aquilo que lhe pode dar origem, está retratado no sermãos conhecido como o sermão do monte.
Aí Jesus deu as beatitudes (ou bem-aventuranças)que começam assim: "Mais que feliz será aquele que...."

Dário Cardina Codinha disse...

De facto, há ainda muita coisa na ciência que não é certa, e outras coisas que são especulativas.
O que acontece é que, de início, surga a teoria, arcaica e simples, esta facilmente sofre alterações. Há medida que cresce e se torna complexa vai se tornando mais forte e, claro, mais difícil alterá-la porque os erros são menores.
Uma teoria pode ter reversões mas isso é raro, é como naquela analogia de um rio a descer a mintanha, a água pode voltar para trás devido a um obstáculo, mas isso é raro. O facto de uma teoria dar um passo a trás não quer dizer que ela esteja errada ou que deixemos de confiar nela, simplesmente encontrou um caminho que leva a algum lado, noutra direcção.
O que acontece quase sempre é que a teoria tem erros e vai sendo refinada, logo vai tendo erros mais pequenos e mais difíceis de refinar. Não digo que não possa haver uma reversão e substituir uma parte considerável da teoria por algo novo descoberto que facilita a compreensão, ou que facilita a resolução dos erros da teoria.
Algo desse género aconteceu na física há uns anos: Em relação a um determinado problema, os físicos não conseguiam lidar com o problema levantado pelos cálculos complicados. Surgiu uma solução, juntar duas áreas que nunca tinham sido juntas: física de partículas e física de campos. Esta junção deu resultado e ultrapassaram os problemas. A física ficou mais forte, mas não é perfeita, tem pequenos erros, que poderão ser satisfeitos (nunca se sabe) por uma reversão.
Já houve uma hipótese de que a nossa compreensão do universo 4D era apenas ilusão, que todos éramos a 3D (tou a contar com o tempo, ou seja, que todos éramos 2D), como sombras. Nunca se sabe. São, nesta altura, hipóteses fortes mas também têm de resistir a contraprovas fortes.

Anónimo disse...

Ó Dário, escrever posts destes põe-te a dopamina e a epinefrina no máximo não põe?
Para quê religião quando temos conv.. hum ciência!

Dário Cardina Codinha disse...

Exacto!
Coisas reais, que acontecem, sabes?

José Carlos disse...

Mesmo que não sejam reais e que não aconteçam desde que alguém "científico" diga que sim...
Não é Dário?

Dário Cardina Codinha disse...

Errado. Isso é o que acontece com alguns religiosos. Contam-se estórias fantásticas, e impossíveis, mas só por fazerem referência à existência de Deus são aceites sem questionar. Como aquela estória de um astronauta ter ouvido vozes de anjos no espaço. Ou de terem calculando a falta de um dia no universo.
Felizmente alguém sensato disse "eu inventei esta estória..."

José Carlos disse...

Sempre as mesmas ESTÓRIAS. Sempre os mesmos argumentos. Ò Dário já enjoa...

Dário Cardina Codinha disse...

Claro que me enjoa ouvir sempre essas estórias inventadas por passoas que queres provar deus à força. É necessário isso? NÃO.
Não é preciso inventar estórias malucas para provar que deus existe

José Carlos disse...

Estas histórias malucas só tu (e os teus idolos da ciência)as conheces. Não vale a pena insistires na mesma tecla. Já sei o que a casa gasta e não vou por aí.
Deus não precisa ser provado. A criação é suficiente. Para mim. Se para ti não é lamento.
Agora basta.

Dário Cardina Codinha disse...

Essas estórias ouvi eu de vários cristãos! Eu concvivi com muitos e sei do que escrevo.

José Carlos disse...

Que pena que, desses cristãos com quem conviveste, apenas tenhas aprendido essas estórias...

Anónimo disse...
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