quinta-feira, janeiro 03, 2008

O Deus desconhecido

Num recente número do jornal Público, em artigo com o título Ateísmo, José Manuel Fernandes cita o autor do livro "A desilusão de Deus" o biólogo britânico Richard Dawkins que, sobre Deus, diz o seguinte: "O Deus do Antigo Testamento é possivelmente a persongagem mais desagradável de toda a ficção: ciumento e orgulhoso de o ser; um mesquinho, injusto e implacável fanático do controlo; responsável vingativo por actos de limpeza étnica; um tiranete misógino, homofóbico, racista, infanticida, genocida, filicida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista e coprichosamente malévolo..."
Coitado.
O homem, Dawkins, até pode ter muitos conhecimentos mas é um perfeito ignorante em matéria de divindades. Nem sequer se mostra capaz de fazer uma análise, contextualizada e de comparação, dos textos que, acredito eu, leu em diagonal.
Se o tivesse feito (obviamente não está interessado em o fazer) teria descoberto que as atitudes aparentemente duras, injustas, drásticas, revelam o amor e a justiça de Deus.
Quando se conhecem os planos divinos (coisa que também não deve interessar a quem, orgulhosamente, se considera ateu) então compreendem-se as suas atitudes.
Um exemplo.
As exigências dráticas de Deus, quanto às medidas de higiene decretadas aos israelitas, se obedecidas por aqueles, teriam levado (de acordo com vários médicos) à irradicação da maioria das doenças entre a nação de Israel.
Condenar Deus, por ser drástico nas medidas, com as quais pretendia o bem do seu povo é olhar apenas para um dos lados esquecendo, propositadamente todos os outros.
Que o homem (Dawkins) fale de biologia, certamente perceberá do assunto, mas que deixe a teologia para os teólogos.

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
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