sábado, dezembro 01, 2007

Desconfiança

Um estudo mostra que os portugueses desconfiam do sorriso dos políticos. Sobretudo quando eles sorriem muito.
A desconfiança é um problema.
Há dias recebi um e-mail que mostrava um falso pobre que, numa cadeira de rodas, estendia a mão à caridade. As fotos não deixam margem para dúvidas; após o "período laboral" o homem saía, pelo próprio pé, do carrinho de rodas, guardava-o na mala de um bom mercedes e ia para casa.
Foi, mais uma vez, notícia. Um agente da GNR foi detido quando efectuava mais um assalto!!!
Esta gente não consegue compreender o contributo que dão ao aumento da, tão nefasta, DESCONFIANÇA. E que injustiças somos capazes de cometer quando a desconfiança toma conta de nós...

26 comentários:

Dário Cardina Codinha disse...

O que explodiu?
O big bang é uma teoria que descreve a evolução cósmica no tempo que decorreu desde uma pequeníssima fracção de segundo após o que quer que tenha acontecido que deu origem ao universo, mas não diz nada sobre o tempo zero em si. Já que, de acordo com a teoria, no começo supostamente ocorreu uma explosão. Não nos diz nada sobre o que explodiu, porque explodiu, como exoplodiu.
Einstein e todos os cientistas da época “sabiam” que o universo à maior das escalas era fixo e imutável. Einstein procurou uma modificação das equanções da relatividade geral que permitisse um universo de acordo com o preconceito prevalecente. Foi introduzida nas equações da relatividade geral a constante cosmológica.. Esta era uma forma exótica de energia que preenchia todo o espaço.
Hoje os físicos invocam a “energia escura”, que se assemelha à velha noção de éter e à nova noção de campo de Higgs.
Pressões positivas contribuem para a gravidade atractiva; as pressões negativas contribuem para a gravidade repulsiva. Quando a pressão é negativa, existe uma competição entre a gravidade atractiva normal, que surge da massa e energia, e a gravidade repulsiva exótica, que surge da pressão negativa.
A matéria e a radiação exercem uma força gravitacional atractiva. O novo termo cosmológico exerce uma força gravitacional repulsiva. Einsteis conseguia equilibrar estas duas forças para produzir um universo estático.
Hubble mostrou que o universo não é estático. Se Einstein tivesse confiado nas equações originais da relatividade geral, teria previsto a expansão do universo. Einstein arrependeu-se e apagou a constante cosmológica.
E se o campo de Higgs congelasse a uma energia não nula e aí permanecesse enquanto o resto do universo continuava a arrefecer? O campo de Higgs ficara superarrefecido. Esta situação é análoga ao que acontece com a água altamente purificada, que pode ser superarrefecia a menos de 0ºC, porque a formação de gelo requer impurezas em torno dos cristais.
Um campo de Higgs que fique preso num planalto não só preenche o espaço com energia como também contribui com uma pressão negativa uniforme: tem as mesmas propriedades da constante cosmológica.
Processos quânticos irão causar saltos aleatórios no valor do campo de Higgs permitindo que a sua energia e pressão relaxem para zero. Este salto pode ter acontecido num tempo tão curto como 10-35 segundos.
A energia e a pressão negativa dos campos de Higgs é mais de 10100 vezes maior que o valor que Einstein escolhera.
Quando o universo era muito denso a energia era carregada por um campo de Higgs, num valor afastado do seu ponto mais baixo: é o inflatão. Devido à pressão negativa, o inflatão gerou repulsão gravitacional, levando o universo a inflacionar. A repulsão durou apenas 10-35 segundos.
O universo expandiu-se por um factor de 1030 ( como escalonar uma molécula de DNA ao tamanho da Via Láctea em menos de um bilionésimo de bilionésimo de segundo).
Nenhuma da luz emitida pela maior parte do universo poderia ter-nos alcançado, e muita não chegará senão muito depois de o Sol e a Terra terem morrido.
O espaço continuou a crescer e a arrefecer permitindo que as partículas de matéria se agregassem em estruturas como galáxias, estrelas e planetas.

José Carlos disse...

Tudo isto é muito bonito, e até pode ser, em alguns aspectos, verdade.
Mas nada se explica sem a existência de um criador.
A Bíblia fala-nos desse criador e mostra-nos o plano que Ele tem para a sua criação e para as suas criaturas.

Dário Cardina Codinha disse...

No século XVIII, William Paley escreveu um tratado: “Teologia Natural – ou Provas da Existência e Atributos da Divindade Recolhidos em Aspectos da Natureza”, publicado em 1802, é a mais conhecida exposição do “argumento da concepção”.

“Ao atravessar uma charneca, suponhamos que o meu pé embatia numa pedra e me perguntavam como tinha ido ali parar aquela pedra; nada do que eu soubesse me poderia impedir de responder que tinha estado sempre ali: e não seria talvez muito fácil demonstrar o absurdo desta resposta. Porém, suponhamos que eu tinha encontrado um relógio no chão e que me fosse perguntado como é que o relógio ali estaria; é muito pouco provável que me lembrasse de responder que o relógio poderia ter estado sempre ali.

Paley avalia a diferença entre objectos físicos naturais e objectos concebidos. Comenta a precisão com que está construído o relógio e a complexidade da sua montagem. Se encontrássemos um relógio numa charneca seríamos forçados a concluir

que o relógio tinha de ter tido um construtor.

Ninguém poderia discordar da conclusão.
Paley compara o olho com um instrumento concebido para concluir que “existe exactamente a mesma prova de que o olho foi feito para a visão como existe de que o telescópio foi feito para auxiliá-la.”. A analogia é falsa. O único relojoeiro da natureza são as forças cegas da física. Um verdadeiro relojoeiro tem antevisão. A selecção natural, o processo cego, não imagina qualquer objectivo.
Não consigo imaginar que alguém fosse ateu em qualquer época anterior a 1859, data em que foi publicada A Origem das Espécies, de Darwin. Como é que Hume explicava a complexidade? Não explicava, por que é necessária qualquer explicação especial?
Um ateu, anteriormente a Darwin, poderia seguir Hume: “Não tenho explicação para a complexa concepção biológica. Tudo o que sei é que Deus não é uma boa explicação, portanto, temos de aguardar e ter esperança de que alguém apareça com uma melhor.”.
Existe algo especial nas coisas complexas. Assim sendo, o que é uma coisa complexa? Um pudim de leite é simples no sentido em que, se o cortarmos em dois, as duas partes terão a mesma constituição. Um automóvel é heterogéneo. Meio automóvel mais meio automóvel não dá um automóvel.
Tal heterogeneidade não é suficiente. O monte Branco é constituído por muitos tipos diferentes de rochas. Se se cortasse a montanha em qualquer parte as duas partes difeririam na sua constituição interna. O monte Branco tem uma heterogeneidade que o pudim de leite não possui, mas isso não impede que não seja complexo so sentido em que os biólogos usam o termo.
Qualquer amálgama de partes é única e, em retrospectiva, é tão improvável como qualquer outra. O monte de sucata é único. Não há dois montes de sucata iguais. Se começarmos a atirar com fragmentos de aviões uns para cima dos outros, as hipóteses de conseguirmos duas vezes a mesma combinação de sucata são tão poucas como as hipóteses de conseguirmos um avião que funcione.
Acertar no número da sorte que abre o cofre do banco é o equivalente, na analogia, a andarmos a lançar a sucata ao acaso e conseguirmos montar um Boeing 747. Apenas uma poderá voar. Se virmos um avião no ar, podemos ter a certeza de que não foi montado amontoando ao acaso bocados do ferro-velho, porque sabemos que são demasiadas hipóteses contra a possibilidade de que uma conglomeração casual venha a voar.

José Carlos disse...

Meu caro, não gastes o teu "patuá" comigo, no sentido de me tentares persuadir de que Deus não é necessário. Para mim, homem simples, mesmo as coisas que não mereçam o título de complexas, exigem um criador. Daqui não saio, até por uma questão de poupança em matéria de fé. Tú necessitas de mais fé do que eu para acreditares como acreditas. Portanto não te vale de nada continuares a carregar nessa tecla.
Será pura perda de tempo.
Abraço

Dário Cardina Codinha disse...

Por mim é na boa... Também já fui assim. Eu não preciso de fé para compreender a matemática e a física. Está lá tudo e com lógica. Para 1+1=2 não é preciso fé, mas sim compreensão. Mas respeito.

Abraço

José Carlos disse...

Não sejas desonesto (não é assim que te tenho vindo a entender)sabes perfeitamento que a maior parte daquilo que nos divide não pode ser resumido a uma fórmula matemática. Muito daquilo em que acreditas não pode ser provado e sim imaginado.
Portanto meu caro, trata-se de muita fé e igual quantidade de imaginação.
Abraço

Dário Cardina Codinha disse...

A lei de Schrodingger não é imaginária, as fórmulas de Einstein tb não. Os quarks existem, está provado. A radiação cósmica de fundo em microondas tb está provada. A física é uma área em que as coisas têm de estar provadas senão são lançadas no lixo. Estamos numa época em que em cada novo avanço a equipa tem de ter à partida provas. Não há teorias da física do ar. As supercordas existem, podem não ser filamentos como diz uma proposta mas podem ser octógonos como diz outra proposta. A diferença está na forma, mas existem. Tal como as 11 dimenções espácio-temporais e a relação entre elas e a força gravítica. Por alguma razão se constóem laboratórios de vários anares no subsolo só para estudar neutralinos e provar a sua existência. Ou se fazem aceleradores de partículas com vários quilómetros de diâmetro para provar a existência das partículas mais pequenas e fazer as maiores explosões do universo e modo a provar que aquelas partículas existiram naquelas condições e que se agregaram para formar outras, que existem hoje. Etc... Não é imaginação.
Também não é imaginação os superburacos-negros encontrados no centro de galáxias activas que nos contam a história do Universo.

Crer num Deus para nos ajudar em algo, como uma força interior é uma coisa. Fazer disso ciência ou algo que quer deitar a baixo a ciência é outra. É como eu não gostar duma casa e dizer que o arquiteto não presta porque não gosto daquela parede... mas também não a faço porque não percebo nada de arquitetura. Contudo continuo a dizer mal do arquiteto.

Um abraço

José Carlos disse...

Nunca me ouviste, ou ouvirás, dizer mal da ciência verdadeira. E já me ouviste dizer várias vezes que a Bíblia não tem a pretensão de ser um livro científico. Não existe guerra entre a verdadeira ciência e a verdadeira fé. A guerra, que possa existir, tem como protagonistas os, sempre existentes, fundamentalistas(no mau sentido) que os há de ambos os lados.
Mas deixa-me falar-te dos buracos negros. O que agora se diz deles é tão diferente daquilo que se dizia, quando se começou a crer na sua existência que, interrogo-me, imagino o que se poderá dizer no futuro... Primeiro eram malígnos, agora têm a capacidade de nos contar a história do universo (como se prova isso????) e no futuro como será?
O Dário, faz-me um favor, coloca, pelo menos de vez em quando, os pés na terra.

Dário Cardina Codinha disse...

As galáxias e outros objectos dentro de um aglomerado consolidam um equilíbrio dinâmico, que são impedidas de escapar pela matéria escura.
Os buracos sopram grandes quantidades de material em alta velocidade, capazes de comandar a evolução de um aglomerado.
Estas interacções explicam alguns paradoxos: o arrefecimento do fluxo do gás quente que preenche o espaço inter-galáxias do aglomerado. O gás aquecido pelo lento colapso gravitacional do aglomerado liberta raios X. Porém o Observatório Einstein de Raios X da NASA notou que os raios X transportavam tanta energia que o gás que este deveria esfriar e acomodar-se no centro do aglomerado.
Os cálculos resultantes revelaram que eles poderiam ter efeitos dramáticos. Se os fluxos persistissem por mil milhões de anos, a gás depositado no centro formaria triliões de estrelas. Mas ninguém as encontrava.
Se um buraco negro as tivesse engolido, a sua massa equivaleria à de mais de um trilião de estrelas, e nem mesmo o maior buraco negro é tão grande. Possivelmente a energia que fluía da galáxia central era suficiente para aquecer o gás e compensar o arrefecimento radioactivo. Mas não se sabia se forneciam a quantidade necessária para interromper o arrefecimento. Permanecia o paradoxo: Existe um mecanismo de arrefecimento do gás, mas este não é detectado.
O aglomerado de Perseu, com alta luminosidade intrínseca tem dois grandes buracos nos rais X nos 50 mil anos-luz centrais desse aglomerado. Essas cavidades estavam alinhadas com jactos de rádio anteriormente observados, que provinham do centro da galáxia gigante. As cavidades são preenchidas por campos magnéticos e partículas como protões e electrões. Estas cavidades empurram para os lados o gás emissor de raios X.
O Chandra revelou cavidades nos raios X nos aglomerados de Hidra A, Hércules e Abell 2597. Estas bolhas não emitem raios X nem ondas de rádio, indicando que as partículas interiores já dissiparam a maior parte da sua energia.
Para solucionar o paradoxo do arrefecimento do fluxo de gás, usaram espectros medidos pelo telescópio XMM para mostrar que o arrefecimento não ocorre em aglomerados que apresentam bolhas, pois estas impedem o gás de arrefecer. Outro problema é o seguinte: como é que a energia é transferida da bolha para o gás?
Bolhas grandes geram fortes ondas de choque. As colisões convertem a energia cinética da explosão em calor.
No aglomerado de Perseu descobriram-se uma série de ondulações quase concêntricas. A densidade e a pressão do gás mudam muito na onda mais interna, indicando a presença de uma fraca onda de choque. As ondulações mais externas variam gradualmente indicando que são ondas sonoras. O espaço entre as ondas e a velocidade calculada do som num gás implica que os eventos que produziram as ondulações ocorreram em intervalos de 10 milhões de anos.
Outra pergunta importante: O que deu origem às bolhas? Apenas um tipo de objecto poderia gerar tal energia: um buraco negro super massivo.
O gás que cai nele espirala para dentro. Mas campos magnéticos convertem essa energia de rotação em movimento linear, catapultando para fora uma porção do gás em queda. A rotação do buraco negro contorce o tecido do espaço à sua volta, conferindo ao campo magnético do gás em queda uma forma de funil – um tornado electromagnético que dispara campos e partículas carregadas para fora em dois jactos opostos.
Quando um buraco negro engoliu gás suficiente para duplicar a sua massa, o seu horizonte de eventos estará a giras quase à velocidade da luz. Segundo a teoria da relatividade espacial, o horizonte de um buraco negro nunca poderá atingir a velocidade da luz.
Os jactos possuem dois componentes principais: um fluxo dominado por matéria que se move a cerca de um terço da velocidade da luz e uma região interna ao longo do eixo que contém um gás rarefeito de partículas com energia extremamente alta. É esta a região que cria as estruturas impressionantes observadas pelos astrónomos de raios X.
Sequência de eventos: no início, o gás no aglomerado é muito quente, e o buraco negro supermassivo numa galáxia grande localizada centralmente encontra-se silencioso. Ao longo de 100 milhões de anos, o gás na região central do aglomerado esfria e avança na direcção da galáxia central. Parte desse gás condensa, originando estrelas que se tornam parte da galáxia central, e outra parte cai em direcção ao centro galáctico e alimenta o buraco negro supermassivo. Isto cria um disco de acreção que activa os jactos.
Os jactos deixam a galáxia e atingem o aglomerado, convertendo a sua energia em calor. O calor diminui drasticamente o arrefecimento do fluxo de gás. Os jactos desaparecem, deixando o gás do aglomerado sem uma fonte de calor. Milhões de anos mais tarde, o gás quente da região central do aglomerado finalmente arrefece o suficiente para iniciar uma nova fase de alimentação do buraco negro supermassivo. O ciclo repete-se.
Uma galáxia menor que passe perto demais de uma galáxia central gigante é desmembrada.
Os aglomerados são como fósseis vivos, os únicos lugares do Universo que retêm as condições que prevaleceram milhares de milhões de anos atrás, quando as galáxias estavam mais próximas umas das outras e era comum as fusões. Uma quantidade crescente de dados indica que o tamanho, a forma e a taxa de formação estelar, podem ser entendidos em termos de um ciclo cósmico que envolve colisões entre essas estruturas. Simulações mostram que colisões de galáxias ricas em gás provocam a formação de estrelas e aceleram o fluxo de gás para a região central. O gás que cai alimenta o crescimento do buraco negro supermassivo, que é acompanhado por uma intensa radiação na vizinhança. O gás que escapa do buraco negro é ejectado para fora da galáxia, a formação estelar desacelera com rapidez e a acreção no buraco declina.

José Carlos disse...

Hebreus 11:3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Salmos 19:1 Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.

Salmos 8:1 Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!
Salmos 8:9 Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!

João 1:3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, sem ele nada do que foi feito se fez.

Filipenses 2:10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra debaixo da terra,e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Dário Cardina Codinha disse...

As pessoas querem acreditar à força, mesmo que seja conta o senso comum. Os meus cães têm de respirar mas não me importo, exijo que eles existam porque eu quero que seja assim. Mesmo com provas contrárias vou ser cego ao pontop de não acreditar no que a ciência diz. Oxigénio? Frio? Calor? Ausência de pressão? Isso não importa! Tangas. Claro que importa! Sendo assim, vamos acreditar na mitologia greco-romana, na mitologia P'an Ku, na mitologia yin yang e na mitologia Chandogya Upanisad. São histórias com igual crença. As pessoas crêm com força nessas histórias, sem provas, sem questionar. A ciência questiona, e evolui na sua explicação.

só tento ajudar a expliocar as coisas... como elas são

José Carlos disse...

Salmos 10:4 O perverso, na sua soberba, (ou orgulho) não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações.

Salmos 14:1 Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem.

Dário Cardina Codinha disse...

Também posso colocar aqui citações de livros científicos e de livros religiosos? Ía ser astante divertido. Mas ía ser também bastante anti-racional.
Outras mitologias apresentam diferentes relatos. Devemos acreditar nelas? Devemos acreditar também em Zeus? Eu acho que sim...

José Carlos disse...

Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética (a Bíblia), e fazeis bem em atendê-la , como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração,sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação;
porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.
2 Pedro, 1:19-21

Dário Cardina Codinha disse...

As outras mitologias não são credíveis? conheces? Porque não acreditas nas outras mitologias? Por exemplo, que a Terra está em cima da carapaça de uma tartaruga...

José Carlos disse...

2 Pedro 1:16 Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade.

1 Timóteo 1:4 nem se ocupem com fábulas, genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé.
1 Timóteo 4:7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
2 Timóteo 4:4 e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.

Dário Cardina Codinha disse...

Mas que raio de argumentos fantásticos....
Eu sei ler, tenho uma cá em casa... Agora mais giro é ver que não estão num contexto, estão escritas assim, à toa. Tudo tem um contexto.
Eu gosto mais de conversa do que frases soltas.
Mas pronto... a ciência falou por si.

José Carlos disse...

E a Bíblia falou por si. Nada mais há a dizer: ou se aceita ou se regeita. As consequências são ao nível da eternidade.
Abraço e bom Natal.

Dário Cardina Codinha disse...

Vamos, nesse caso, aceitar todos os mitos fantásticos de criações. Mas eu prefiro um que seja explicativo. Um que diga, isto é assim porque... Algo que se possa ver, experimentar, algo com bases verificáveis e verificadas. Com base nos modelos matemáticos e físicos. Se esses modelos explicam com perfeição o movimento de uma pedra, as radiações da televisão, etc... elas vão mais além, explicam, com detalhe o Universo. É como peças de dominó a caír. As coisas vão sucedendo e sendo explicadas. Não há invenções, não há "porque sim". Porquê que o Sol, quando se "põe" fica laranja??
Abraço

José Carlos disse...

És um lírico, Dário. Não te posso classificar doutra maneira.
Quando alguém me descreve, pormenorizadamente, algo que se passa (ou terá passado) a não sei quantos milhares de anos luz de distância, como factos comprováveis, só posso sorrir ironicamente.
E é o que tu fazes, compulsivamente. Será que não te enchergas?
Estás mesmo cego. A Bìblia diz que "a ciência incha" e é o que acontece contigo. Estás inchado, de orgulho, pensando saber muito, convencido que dominas a matéria e, por muito que te custe a admitir, crendo em muitos mitos que a própria ciência cria.
Eu acho que a ciência faz bem em investigar tudo e que nós fazemos bem em, na medida do posssível, acompanharmos essas investigações, mas daí a abandonarmos todas as outras investigações, que pelos visto em tempos já fizeste, considerando-as imprestáveis só porque descobrimos "um brinquedo novo" faz-me lá um favor. Não atentes contra a minha inteligência.
E já agora, dispenso os teus relambórios científicos porque, sempre que eles me chegam, reduzo-os àquilo que efectivamente são. Conjecturas.
Claro que há factos, pelo meio, mas são uma gota no oceano e apenas estão lá com a intenção de valorizar as conjecturas.
Por isso, é um favor que me fazes, poupa-me porque pretendo ocupar a minha mente com algo mais elevado: A glória de Deus, o seu amor manifestado na vinda do seu amado filho, Jesus Cristo, que deu a sua vida por mim (e por ti)na cruz. Isto é história, não é mito nem lenda e muito menos conjectura.
Abraço

Dário Cardina Codinha disse...

Apresento factos e tu não acreditas "porque não"... porque não interessa. Fizémos sondas caríssimas para gozar com as pessoas? YA! Fizémos um acelerador de partículas para brincar? Sim! Fizémos um detectos de neutrinos para... jogar à apanhada? Exactamente. Mastudo o que descobrimos exerimental e visualmenteé mentira. A radiação de fundo em microondas não existe, o espaço é quentinho como um forno e cheio de oxigénio. Os buracos negros são uma invenção porque a pessoa que os inventou não gostou do cachorro quente que lhe deram. Tudo o que tem provas é mentira.
Contudo, tudo isto apareceu como por magia. Sem explicação ouvem-se sons no espaço. Sem explicação a terra explode e lança água muito acima da atmosfera que não desaparece e volta a descer e inundar a terra. as estrelas podem estar a milhões de anos luz mas na verdade estão a 500 quilómetros. Os astrofísicos estão-nos a enganar. Newton está-nos a enganar!

José Carlos disse...

Se Newton fosse vivo seria o primeiro a dar-te um puxão de orelhas. Não duvides disso.
Temos, portanto, um relógio que não necessitou de ser feito por um relojoeiro. E chega-se a essa conclusão porquê? porque sim, porque é assim que alguma ciência quer que seja e enquanto houver adeptos dessa ciência (o teu caso) ela vai continuar a "vender".
Fica com a paspalhice da tua ciência.

Até sempe e Bom Natal

Dário Cardina Codinha disse...

Podes ler o comment que fiz mais atrás... ou não te apeteceu ler?
Temos descoberto até aos infinitésimos de segundo após o Big Bang. Tenho um post no meu blog que relata o que aconteceu... Sem os cálculos, como é obvio, é um blog de injformação superficial.
Desde 1992 sondas têm divulgado dados que apoiam os cálculos. Agora, a sonda plank vai aumentar monstruosamente a qualidade dos dados. E, aí confirmar com mais pormenor o modelo. O que queres que faça? As coisas são provadas, não posso dizer que 1+1=3. Tenho que acreditar mais no que é mais credível, no que mostra as melhores provas, com os dados visuais e calculos a favor. Esta ciência é a mesma que se estuda desde o primeiro ano que se tem física e química, e matemática. As regras são as mesmas. Não se mudam as regras só para uma descoberta dar certo... Os cálculos já são muito complicados. Chagamos por mérito

José Carlos disse...

Até podes ser inteligente, mas és muito ingénuo. Achas que alguma vez eu (ou alguém de bom senso) acreditaria que, lá porquer sondas são enviadas, os dados recolhidos podem dizer-nos (sem margem de erro) o que aconteceu logo a seguir à tua explosão predilecta.
E achas que eu (ou alguém de bom senso) aceditaria que de uma explosão sairia um universo em ordem?
Como alguém já disse seria acreditar que o livro Os Lusíadas foi fruto de uma explosão numa tipografia.
Dário não insistas.Daqui não levas nada.

Dário Cardina Codinha disse...

Eu nao quero levar nada. Tou só a dizer que a ciência tem respostas. Ou as aceitamos ou não. As coisas estão explicadas, são complicadas mas estão explicadas. Temos é que perder um tempo a ler e a aprender umas coisas. Tive de gastar tempo a ler vários modelos e a actualizar-me. Os dados do LHC também são válidos.
Para ti tudo veio do nada, uma explosão? uma explosão de deus?
Abraço

José Carlos disse...

Boas Festas.