A história do filho pródigo, contada por Jesus em Lucas 15, tem várias lições que não devemos descurar hoje. Uma delas mostra, de forma clara, que Deus não deseja ter ninguém em casa à força e que quem lá está deve saber porque o faz, sem ter dúvidas de que aquele é o melhor lugar.
Na história os dois filhos estão enfastiados, achando ser aquele espaço uma prisão cerceadora da sua liberdade impedindo-os de usufruir tudo aquilo que de bom a vida tem. Um (o mais novo) assume esse fastio o outro não tem coragem de arriscar, mas apetece-lhe. Quando o mais novo regressa, depois de ter gasto a sua parte da herança e de já ter comido “o pão que o diabo amassou”, ele já não tem dúvidas de que aquela “cerca” que se sente em Casa do Pai afinal não se destina a cercear a sua liberdade e sim a protegê-lo. O Mais velho, entretanto, ainda está a choramingar pelo cabrito que o seu Pai não lhe deu para ele se alegrar com os seus amigos. Quando o Pai diz ao filho mais velho “Filho tu sempre estás comigo e todas as minhas coisas (incluindo os cabritos) são tuas”(v.31) ele pretende mostrar que se pode estar em Casa junto do Pai sem usufruir da sua presença e de toas as bênçãos o que Ele nos quer conceder.
Numa outra passagem (João, 6) quando Jesus pergunta aos discípulos, que ficam após Ele ter sido abandonado por uma multidão, se também se querem ir embora, Pedro (como porta voz) mostra que aqueles 11 discípulos sabiam bem que, fora da Casa do Pai não havia nada que valesse a pena: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”. (vs.67,68)
Porque é que estás na Casa do Pai? Porque já compreendeste que é o melhor lugar ou porque tens medo de arriscar abandonar “a cerca”?
terça-feira, setembro 27, 2011
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