Meu presente e meu futuro

Eu sei; quem me viu em quem me vê…
Nada sou comparada ao que já fui; jovial, com folhas viçosas o que fazia com que muitos pássaros em mim se abrigassem e que, por causa do calor, debaixo de mim muitos humanos descansassem a coberto da minha sombra…
Agora estou como estou; sem folhagem, aparentemente sem vida e sem que ninguém (nem os pássaros) me procure.
Mas não estou morta, mesmo que pareça.
Sou como alguns humanos que, por causa da vida interior que adquiriram (pela fé em Cristo) apesar de envelheceram por fora renovam-se por dentro.
Como eu, um dia destes, vão voltar a ter aparência jovem. Eu diria ainda mais jovem porque de juventude eterna se trata.
Esses, ao contrário de mim, para não mais perderem o brilho da juventude; para não mais decaírem na sua beleza.
Como os invejo.
Quanto a mim esperem pelo regresso da Primavera.
Quanto e eles esperem pelo regresso de Cristo.