Ao ver imagens, gravadas numa carruagem do metro em Barcelona, que mostram um "cabeça rapada" a agredir, de forma violenta, uma jovem menor equatoriana, (perante a passividade dos outros poucos passageiros) não pude deixar de sentir nojo daquele rapaz branco. Será que isso faz de mim um racista?
P.S. O meu sentimento de nojo mantem-se, apesar de saber que ele já pediu desculpas à agredida, garantindo que não se lembra de nada do que fez.
Estranha amnésia...
5 comentários:
Também me causou repugnância.
Isso não é racismo, mas sim, sentido de justiça.
Em relação à passividade dos poucos passageiros, fiz essa mesma pergunta a mim mesma: será que eu iria em defesa da rapariga? Não me sujeitaria também a ser alvo da violência do rapaz?
A verdade é esta: ou as pessoas se unem contra estes actos, ou então, estamos todos sujeitos a que cada vez cresçam mais estas situações. E que não acontecem só aqui em Portugal.
A tendência é, cada vez mais, vermos a injustiça e "assobiarmos para o lado". Isso tem uma explicação. Essa atitude evita que tenhamos incómodos, excepto ao nível da consciência. A não ser que esta já esteja tão adormecida que já nem reaja.
Obrigado, vilma, pelo comentário.
Não, papá... não faz de ti um racista. Faz de ti uma boa pessoa, com princípios e valores. Daqueles que faltam cada vez mais.
Nojo é a palavra certa!
e a passividade de quem assistiu só nos pode deixar tristes.
beijinhos grandes
Enviar um comentário