O fanático anda em círculos e não se apercebe disso. Por isso é repetitivo, não é capaz de inovar, não progride, não chega a lado nenhum.
O fanático olha com desconfiança quem caminha em frente, quem ousa ousar, quem inova. Como tem medo de sair da rotina acusa os que não são como ele de serem libertinos, pecadores incorrigíveis e mundanos com os quais não se pode contar.
Por isso os fanáticos acabam sós. Apesar disso, no seu orgulho cego, são capazes de dizer como Salazar: "Orgulhosamente sós".
Os fanáticos nada de útil acrescentam, são perniciosos e perfeitamente dispensáveis.
Fanatismo não, obrigado.
2 comentários:
Este teu post faz-me lembrar a antiga e celebre frase de Marx: "A religião é o ópio do povo". Talvez ele se estivesse a dirigir aos fanáticos...!
Mesmo que se estivesse a referir à religião, no seu todo, eu concordaria com Marx.
É por isso mesmo que não sigo uma religião. Procura, isso sim, seguir a Cristo.
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