sábado, novembro 15, 2003

Somos pequeninos

Dizem que a mais pequena estrela do nosso sistema solar é tão grande que se o nosso planeta lá pudesse cair seria comparável a um grão de areia.
Tendo isto em consideração e acreditando eu que o universo foi criado por Deus, não custa imaginar que o CRIADOR seja sempre muito maior que a CRIAÇÃO.
É essa mensagem que pretendo transmitir escrevendo Céu com maiúsculas ao contrário de terra.
Para os judeus havia três céus. O primeiro é aquele em que as aves voam, onde estão as nuvens e onde se situa a atmosfera. O segundo é aquele onde estão os astros e o terceiro é onde está Deus, numa dimensão que até agora desconhecemos.
Um dos meus visitantes desafiou-me a falar de Deus e de deuses.
Realmente há quem diga que não foi Deus quem criou a humanidade e sim que foi a humanidade quem criou Deus. Obviamente que para se fazer esta afirmação com segurançaa torna-se necessário que, quem a faz, seja Deus. Não se pode, à luz da ciência, dizer simplesmente não há Deus. Quando muito pode fazer-se o que fazia a Natália Correia que, quando um dia a desafiaram a fazer uma pergunta a Deus, respondeu: "Perguntava-lhe se ele realmente existe...".
Há tanta coisa que, há 50 anos atrás, seríamos capazes de negar e que hoje povoam o nosso quotidiano (telefones, telemóveis, televisão, computadores etc.) Este é um exemplo que deve refrear a nossa boca quando nos pronunciamos sobre a existência ou não existência de Deus. É que, no plano científico, tanto não se pode provar a Sua existência como a Sua inexistência.
Para mim, pessoa simples, a bela pintura fala-me da existência do pintor, mesmo que não o conheça, que nunca o tenha vislumbrado. É assim com Deus.
Quando me lembro que até o céptico Voltaire afirmou ter dificuldade em acreditar que o relógio possa existir sem relojoeiro...
JCO

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