A cristandade (alguns cristãos) e Israel
Por incrível que pareça, apesar dos séculos decorridos e da restauração da nação de Israel em 1948, ainda persiste entre os que se dizem cristãos e alguns que acredito o sejam de facto, uma certa aversão a Israel. É por isso que assistimos pasmados (ou talvez não) a algumas manifestações isoladas de alguns membros de uma denominação oriunda da reforma, cont...ra Israel e a favor dos “palestinianos”.
Se nos lembrarmos do que os cruzados e a inquisição fizeram aos judeus e que a igreja romana, ainda hoje, continua a chamar ao território onde Jerusalém se encontra de “terra santa” e não Israel, vemos que a (pelo menos) desconfiança em relação aos irmãos de Jesus segundo a carne ainda persiste. O próprio Lutero, o grande protagonista da reforma, quando viu que os judeus se recusavam converter-se ao cristianismo, chegou a escrever o seguinte: “Os judeus merecem os castigos mais severos. As suas sinagogas devem ser arrasadas, os seus lares destruídos, e eles devem viver em tendas como os ciganos. Os seus escritos religiosos devem ser confiscados. Os rabis devem ser proibidos de continuarem a ensinar a Lei. Todas as profissões devem estar vedadas aos judeus. Só o trabalho mais duro e grosseiro lhes deve ser permitido. Aos judeus ricos devem-se confiscar as fortunas e o dinheiro deve ser usado para os que estão dispostos a converter-se. Se todas estas medidas forem infrutíferas, os príncipes cristãos têm o dever de expulsar os judeus das suas terras, como o fariam a cães hidrófobos” (Martin Luther, Jesus Christ, a Born Jew – Jesus Cristo, Judeu de Nascimento).
Não é, pois, de estranhar o silencio quer da igreja católica romana quer da igreja luterana, aquando das perseguições do nazismo aos judeus.
Hoje, também para alguns crentes, Israel já não conta nos planos de Deus. A Igreja é o Israel espiritual, dizem, e por isso aos judeus resta apenas depositar a sua fé em Jesus Cristo para fazer parte da Igreja.
Para mim, e para muitos cristãos, Israel está TEMPORÁRIAMENTE posto de lado mas Deus vai voltar a tratar com esta nação. Deus ainda não se esqueceu do pacto e promessas que fez a Abraão, Isaque e Jacó. A rejeição em relação a Israel é EM PARTE (Rom.11:25) até que digam “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Lc.13:35).
É claro que hoje, agora, o povo de Deus é a Igreja, é connosco que Deus trata. É claro que em Cristo não há Judeu ou gentio, sendo que somos todos um só corpo. Mas também é claro que a Igreja, um dia, será arrebatada e a história neste mundo não vai terminar de imediato. Mesmo depois de haver novos céus e nova terra, é-nos dito que neles habitará a justiça. (II Pd.3:13) Isto quer dizer que a terra será habitada e precisamos lembrar que as promessas para Israel continuam a ser terrenas, sendo que as promessas para a Igreja são celestiais.
Por incrível que pareça, apesar dos séculos decorridos e da restauração da nação de Israel em 1948, ainda persiste entre os que se dizem cristãos e alguns que acredito o sejam de facto, uma certa aversão a Israel. É por isso que assistimos pasmados (ou talvez não) a algumas manifestações isoladas de alguns membros de uma denominação oriunda da reforma, cont...ra Israel e a favor dos “palestinianos”.
Se nos lembrarmos do que os cruzados e a inquisição fizeram aos judeus e que a igreja romana, ainda hoje, continua a chamar ao território onde Jerusalém se encontra de “terra santa” e não Israel, vemos que a (pelo menos) desconfiança em relação aos irmãos de Jesus segundo a carne ainda persiste. O próprio Lutero, o grande protagonista da reforma, quando viu que os judeus se recusavam converter-se ao cristianismo, chegou a escrever o seguinte: “Os judeus merecem os castigos mais severos. As suas sinagogas devem ser arrasadas, os seus lares destruídos, e eles devem viver em tendas como os ciganos. Os seus escritos religiosos devem ser confiscados. Os rabis devem ser proibidos de continuarem a ensinar a Lei. Todas as profissões devem estar vedadas aos judeus. Só o trabalho mais duro e grosseiro lhes deve ser permitido. Aos judeus ricos devem-se confiscar as fortunas e o dinheiro deve ser usado para os que estão dispostos a converter-se. Se todas estas medidas forem infrutíferas, os príncipes cristãos têm o dever de expulsar os judeus das suas terras, como o fariam a cães hidrófobos” (Martin Luther, Jesus Christ, a Born Jew – Jesus Cristo, Judeu de Nascimento).
Não é, pois, de estranhar o silencio quer da igreja católica romana quer da igreja luterana, aquando das perseguições do nazismo aos judeus.
Hoje, também para alguns crentes, Israel já não conta nos planos de Deus. A Igreja é o Israel espiritual, dizem, e por isso aos judeus resta apenas depositar a sua fé em Jesus Cristo para fazer parte da Igreja.
Para mim, e para muitos cristãos, Israel está TEMPORÁRIAMENTE posto de lado mas Deus vai voltar a tratar com esta nação. Deus ainda não se esqueceu do pacto e promessas que fez a Abraão, Isaque e Jacó. A rejeição em relação a Israel é EM PARTE (Rom.11:25) até que digam “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Lc.13:35).
É claro que hoje, agora, o povo de Deus é a Igreja, é connosco que Deus trata. É claro que em Cristo não há Judeu ou gentio, sendo que somos todos um só corpo. Mas também é claro que a Igreja, um dia, será arrebatada e a história neste mundo não vai terminar de imediato. Mesmo depois de haver novos céus e nova terra, é-nos dito que neles habitará a justiça. (II Pd.3:13) Isto quer dizer que a terra será habitada e precisamos lembrar que as promessas para Israel continuam a ser terrenas, sendo que as promessas para a Igreja são celestiais.