quarta-feira, abril 29, 2009

Roseira vermelha

Diz-me tu, roseira vermelha, onde foste buscar toda a cor para as tuas rosas, toda a maciez das suas pétalas e a forma perfeita em que elas estão distribuídas. E já agora, diz-me também porque te rodeaste de espinhos ao longo do teu caule, sem dúvida a pensar na tua própria protecção.
Terá tudo isso, roseira vermelha, tido origem numa explosão, mediante a qual o nada (que apesar de ser nada pôde explodir) deu origem a tudo?
Sabes roseira, eu ainda tenho a simplicidade suficiente para duvidar, com afinco, que o nada possa dar origem a algumas coisa. Por isso, na minha simplicidade, eu acredito que tu, como todas as coisas existentes, tiveste origem em Deus.
Concordas, não é? Tu e eu mantemos aquela simplicidade (a que alguns chamam sabedoria) que nos leva a adorar o SÁBIO ARQUITECTO que tudo fez e tudo sustenta.
A Ele toda a glória.

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