A crise na Universidade Independente veio revelar que algumas pessoas, por ela diplomadas, poderão ter apenas o título sem que ele corresponda à realidade.
Um assunto sobre o qual muito, certamente, se vai ainda escrever mas que não deixou de trazer à minha mente uma outra realidade, (esta muito mais importante porque tem consequências eternas) vivida por aqueles que apenas possuem o título de cristão, sem que ele corresponda à realidade.
É que este título (cristão) generalizou-se, perdeu peso, banalizou-se.
Hoje somos capazes de ouvir alguns corruptos afirmarem-se cristãos, porque são religiosos, o mesmo acontecendo com outros envolvidos na imoralidade e vícios. Ouvimos ainda de países (como o nosso) intitulados de cristãos, apesar dos verdadeiro "diplomados" serem, na realidade, tão poucos.
Convém lembrar que quando os seguidores de Cristo receberam esse título, o mesmo lhes foi atribuido, de forma sarcástica, querendo com isso dizer que eles eram como o seu Mestre.
Um cristão é aquele que tem Cristo e que, por isso, caminha no sentido de cada vez mais se assemelhar a Ele.
Ter sido baptizado ou fazer parte de uma qualquer igreja, dita cristã, não faz de ninguém um cristão. Quando muito pode levar a pessoa a ter título que não corresponde à realidade. E isso, na eternidade, acabará por ser descoberto.
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