terça-feira, janeiro 16, 2007

Fará sentido?

A mulher brasileira disse ao homem português que estava grávida dele. Ele colocou reticências até porque, diz, sabia que ela andava com outros rapazes. A mãe concluiu que ele não estava interessado em assumir a paternidade. Quando a menina tinha três meses foi entregue, pela mãe, a um casal que assumiu a custódia da criança tendo até recebido uma declaração da mãe a assumir essa entrega voluntária.
Mais tarde aquele casal, que já considera a criança como filha, deseja clarificar, de forma definitiva, a situação perante a justiça. O tribunal faz diligências e o pai biológico da criança é encontrado. Tratava-se, de facto, do homem a quem a mãe biológica da criança atribuia a paternidade. Ao saber disso o pai biológico diz que quer assumir a paternidade e requer que a filha lhe seja entregue. O tribunal dá-lhe razão mas os pais adoptivos não se conformam e resolvem colocar a criança em parte incerta.
Por fim o pai adoptivo, um militar, é encontrado, preso, levado a tribunal e condenado a seis anos de prisão, acusado de sequestro.
Sabe-se que a menina tem sido muito bem tratada pelos pais adoptivos e não se pode ter a certeza se o pai biológico a irá tratar da mesma maneira. Por isso eu pergunto: Tudo isto fará sentido?

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